inclusão social e linguagem oral

LINGUAGEM ORAL E INCLUSÃO SOCIAL: O PAPEL DA COMUNICAÇÃO VERBAL

A inclusão social é um processo que busca promover a participação igualitária de todos os indivíduos na sociedade. A linguagem oral desempenha um papel fundamental nesse processo, pois permite a comunicação e interação entre as pessoas. A acessibilidade comunicativa é essencial para garantir o acesso à linguagem oral por parte de todos os indivíduos, independentemente de suas habilidades e características. A comunicação inclusiva valoriza a diversidade linguística e promove a socialização e a igualdade de oportunidades.

Neste artigo, exploraremos a importância da linguagem oral na inclusão social, a relação entre acessibilidade comunicativa e comunicação inclusiva, a importância da linguagem na comunicação de pessoas com deficiência intelectual, a construção da autonomia por meio da comunicação verbal, a valorização da diversidade linguística na inclusão social, o papel da linguagem no processo de socialização, a importância do acesso à linguagem para a integração de grupos minoritários, o papel da educação na promoção da inclusão social e os benefícios da comunicação inclusiva e da diversidade linguística para uma sociedade mais igualitária.

Continue lendo para descobrir como a linguagem oral pode contribuir para a inclusão social e promover uma sociedade mais diversa e acolhedora.

1. A Importância da Linguagem Oral na Inclusão Social

A inclusão social é um objetivo fundamental da sociedade atual, buscando garantir a participação igualitária de todos os indivíduos, independentemente de suas habilidades e características. Nesse contexto, a linguagem oral desempenha um papel crucial, permitindo a comunicação, a interação e a socialização entre as pessoas.

Ao possibilitar a troca de informações, conhecimentos e experiências, a linguagem oral promove a inclusão de grupos minoritários e contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária e acolhedora. Através da comunicação verbal, os indivíduos podem expressar suas necessidades, desejos e opiniões, estabelecer vínculos interpessoais e participar ativamente na sociedade.

O acesso à linguagem oral é essencial para que todos os indivíduos tenham a oportunidade de participar plenamente. Através da comunicação efetiva, é possível superar barreiras e garantir que todos sejam ouvidos e compreendidos. A linguagem oral proporciona igualdade de oportunidades, permitindo que cada pessoa tenha sua voz e sua opinião valorizadas.

A socialização, que é fundamental para o desenvolvimento social e emocional das pessoas, também depende da linguagem oral. É por meio da comunicação verbal que é possível estabelecer laços afetivos, formar amizades e pertencer a grupos e comunidades. A linguagem oral permite a integração e a participação ativa em diferentes contextos sociais, contribuindo para a inclusão social e para a construção de uma sociedade mais diversa e inclusiva.

Bakhtin (2000, p. 289) destaca que todas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre relacionadas com a utilização da língua. [… o enunciado reflete condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo…]

Souza (2002, p. 16) ressalta que a linguagem é uma forma de ação social, possível de ser entendida, a partir das manifestações linguísticas em uso, considerando-se determinados fatores como as convenções sociais, as intencionalidades e os elementos contextuais responsáveis ​​pela significação dessa linguagem.

A citação de Souza (2002) enfatiza que a linguagem não é apenas um meio de comunicação, mas uma forma de ação social. Isso significa que o uso da linguagem é profundamente enraizado nas interações humanas e reflete seriamente, convenções sociais e o contexto em que ocorre. A linguagem, portanto, vai além da estrutura gramatical e abrange elementos culturais, sociais e situacionais que dão significado às palavras e expressões utilizadas.

Na prática, essa abordagem implica que para compreender completamente uma manifestação linguística, é necessário analisar os fatores que a moldam: as convenções sociais, que definem como a linguagem deve ser usada em determinadas situações; as intenções do falante, que revelam o objetivo da comunicação; e o contexto, que inclui o ambiente físico, as relações entre os participantes e os acontecimentos em torno da interação. Esse entendimento é crucial na educação, especialmente na formação linguística, pois permite aos alunos desenvolverem não apenas habilidades técnicas, mas também a capacidade de usar uma linguagem de forma eficaz e significativa em diferentes contextos sociais.

2. Acessibilidade Comunicativa e Comunicação Inclusiva

A Acessibilidade Comunicativa é uma parte essencial da inclusão social e visa garantir que todas as pessoas tenham acesso à comunicação, independentemente de suas habilidades e características individuais. Envolve o uso de recursos e estratégias que tornam a linguagem e a comunicação acessíveis e compreensíveis para todos.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, é um conjunto de dispositivos destinados a assegurar e a promover, em igualdade de condições com as demais pessoas, o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando a sua inclusão social e cidadania. A LBI pretende garantir direitos, liberdades fundamentais, e cidadania às pessoas com deficiência, em condições de igualdade com as outras pessoas.

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. (BRASIL, 2015, art.2o). 

ACESSIBILIDADE “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.” (Art. 3º, I, BRASIL, 2015).

Para promover a acessibilidade comunicativa, várias medidas podem ser adotadas. Traduções em Libras (Língua Brasileira de Sinais) são utilizadas para tornar a comunicação acessível para pessoas surdas ou com deficiência auditiva. As legendas em vídeos e programas de TV permitem que pessoas com deficiência auditiva ou dificuldades de compreensão auditiva acompanhem o conteúdo. Materiais adaptados, como documentos em formato acessível, braille ou áudio, permitem que pessoas com deficiência visual ou outras dificuldades de leitura e escrita tenham acesso à informação. Além disso, as tecnologias assistivas, como softwares de leitura de tela e aplicativos de comunicação alternativa, ajudam pessoas com deficiências específicas a se comunicar.

A comunicação inclusiva é outro aspecto importante da acessibilidade comunicativa. Busca promover a diversidade linguística, reconhecendo e valorizando as múltiplas formas de comunicação existentes na sociedade. Isso inclui respeitar as diferenças regionais, dialetos, idiomas estrangeiros, e garantir que todas as pessoas tenham a oportunidade de se expressar e serem compreendidas, independentemente de sua forma de comunicação.

A acessibilidade comunicativa e a comunicação inclusiva são fundamentais para a inclusão social, permitindo que todas as pessoas participem ativamente na troca de informações e na interação social. Ao garantir o acesso equitativo à comunicação, promovemos uma sociedade mais inclusiva, diversa e acolhedora. veja abaixo um quadro resumo com os tipos de acessibilidades.

Tipo de AcessibilidadeDescrição
Tradução em LibrasUtilização da Língua Brasileira de Sinais para tornar a comunicação acessível para pessoas surdas ou com deficiência auditiva.
LegendasInclusão de legendas em vídeos e programas de TV para permitir que pessoas com deficiência auditiva ou dificuldades de compreensão auditiva acompanhem o conteúdo.
Materiais AdaptadosDisponibilização de documentos em formatos acessíveis, como braille, áudio ou formatos digitais, para permitir o acesso à informação por pessoas com deficiência visual ou outras dificuldades de leitura e escrita.
Tecnologias AssistivasUtilização de softwares de leitura de tela, aplicativos de comunicação alternativa e outras tecnologias para auxiliar a comunicação de pessoas com deficiências específicas.

3. A Importância da Linguagem na Comunicação de Pessoas com Deficiência Intelectual

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5 (APA, 2014) destaca que a deficiência intelectual (DI) é especificada por limitações em diferentes habilidades cognitivas e por dificuldades significativas na funcionalidade adaptativa no dia a dia. Essas manifestações têm início durante o período de desenvolvimento, geralmente antes dos 18 anos. Assim, as funções intelectuais prejudicadas nas pessoas com DI envolvem raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, compreensão verbal, memória de trabalho, raciocínio perceptivo, raciocínio quantitativo, pensamento abstrato e eficiência cognitiva (APA, 2014).

O diagnóstico de DI é fundamentado em uma análise clínica detalhada, complementada por testes padronizados que avaliam tanto as capacidades intelectuais quanto as habilidades adaptativas do indivíduo. Esses critérios garantem uma identificação precisa, possibilitando intervenções específicas e personalizadas.

De acordo com Fujihira, (2012), a deficiência intelectual é caracterizada por uma maior limitação no uso dos recursos cognitivos  e  em  pelo  menos  duas  habilidades  relacionadas  à  vida  diária,  o  que  envolve habilidades  como comunicação,  cuidados pessoais, habilidades  sociais,  desempenho  na família e na comunidade, independência, saúde, segurança, desempenho escolar, trabalho e lazer.

A  deficiência  intelectual  pode  causar  falhas  na  memória  auditiva  de  curto  prazo; dificuldades  com  a  linguagem/fala;  dificuldades  sensoriais  com  a  audição  e  visão; dificuldade  em  generalizar  e  atraso  na  coordenação  motora  grossa  e  fina  (ANHÃO; PFEIFER; SANTOS, 2010).

Portanto, pessoas com deficiência intelectual enfrentam desafios na aquisição e no desenvolvimento da linguagem, além de dificuldades nas habilidades cognitivas e no funcionamento adaptativo. A linguagem desempenha um papel crucial na autonomia e na participação social dessas pessoas. Portanto, a avaliação da linguagem e do funcionamento comunicativo é fundamental para o planejamento de intervenções personalizadas e o estabelecimento de metas que auxiliem no cotidiano e no desenvolvimento desses indivíduos.

A deficiência intelectual pode causar atrasos na aquisição da linguagem, afetando a capacidade de compreensão e expressão verbal. Isso pode impactar significativamente a forma como essas pessoas se comunicam e interagem com os outros. No entanto, é importante destacar que cada indivíduo é único, e as dificuldades podem variar em grau e manifestação.

Para promover a inclusão social e a comunicação efetiva de pessoas com deficiência intelectual, é essencial adotar abordagens e estratégias que sejam adequadas às suas necessidades e características individuais. Isso pode envolver o uso de recursos de comunicação alternativos, como sistemas de comunicação aumentativa e alternativa (CAA), que podem incluir símbolos gráficos, gestos, fotos ou até mesmo dispositivos eletrônicos.

3.1 Avaliação da Linguagem e Funcionamento Comunicativo

A avaliação da linguagem e do funcionamento comunicativo em indivíduos com deficiência intelectual (DI) desempenha um papel essencial, contribuindo tanto para o diagnóstico quanto para o planejamento de intervenções e definição de metas que promovam melhorias nos aspectos funcionais do dia a dia. Nesse contexto, é crucial que o profissional identifique os fatores que impactam o desempenho e a adaptação da pessoa com DI, desenvolvendo estratégias comunicativas que potencializem sua interação e eficácia em diferentes contextos.

A avaliação da linguagem envolve aspectos como compreensão auditiva, expressão verbal, vocabulário, estrutura gramatical e uso pragmático da linguagem, que podem ser desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar. Contudo, é necessária a atuação do fonoaudiólogo para realizar uma avaliação específica, incluindo a análise detalhada da motricidade oral e das funções neurovegetativas, como mastigação, deglutição e respiração. Além disso, a avaliação do funcionamento comunicativo leva em consideração a forma como a pessoa se comunica em diferentes contextos e situações, suas habilidades de escuta ativa, a capacidade de compreender e expressar emoções e intenções. Esses fatores desempenham um papel crucial no desenvolvimento das habilidades comunicativas e no desempenho adaptativo do indivíduo.

Com base nos resultados da avaliação, podem ser estabelecidas metas terapêuticas específicas e estratégias de intervenção adequadas para atender às necessidades individuais de cada pessoa com deficiência intelectual. Essas metas podem abranger desde aprimorar a compreensão de comandos simples até promover a participação em conversas mais complexas.

3.2 Promovendo a Participação Social e a Autonomia

A comunicação é essencial para a participação social e a autonomia das pessoas com deficiência intelectual. Através da linguagem, elas podem expressar suas necessidades, desejos, sentimentos e opiniões, além de estabelecer conexões com os outros. Uma comunicação efetiva melhora a qualidade de vida e promove uma maior inclusão social.

É fundamental oferecer suporte e incentivar a comunicação em todas as formas possíveis, sejam elas verbais ou não verbais. Isso inclui fornecer recursos de comunicação alternativos, utilizar estratégias visuais, gestuais e outras técnicas que facilitem a compreensão e a expressão das pessoas com deficiência intelectual.

Além disso, é importante garantir um ambiente inclusivo, onde as pessoas com deficiência intelectual se sintam valorizadas, respeitadas e ouvidas. Isso envolve a sensibilização da comunidade e o combate ao estigma e à discriminação, promovendo a igualdade de oportunidades para todos.

A tabela a seguir destaca a importância da linguagem na comunicação de pessoas com deficiência intelectual:

Benefícios da Linguagem na Comunicação de Pessoas com Deficiência IntelectualEstratégias de Intervenção
Promove a socialização e a interação com os outrosUso de sistemas de comunicação aumentativa e alternativa
Favorece a expressão de necessidades e sentimentosEstabelecimento de metas terapêuticas individualizadas
Auxilia no desenvolvimento de habilidades cognitivasIncentivo à participação em atividades comunicativas
Promove a inclusão social e a autonomiaCriação de um ambiente inclusivo e respeitoso

 

inclusão social e linguagem oral

4. A Importância da Diversidade Linguística na Inclusão Social

Vários pesquisadores como Gomes (2011), Guinski (2008), Bagno (1999), Cunha (2005), discutem sobre as variedades linguísticas, linguagem, e língua materna. 

O tópico sobre as variedades linguísticas tem como objetivo promover o respeito às diferenças vocabulares. Assim, destaca-se a importância de consideração e respeito ao dialeto de cada indivíduo, entendendo que escolas e professores devem tornar o processo de ensino-aprendizagem significativo, ao valorizar a individualidade e a forma única de expressão de cada aluno.

A diversidade linguística é um aspecto fundamental para a promoção da inclusão social. Ela reconhece e valoriza as diferentes formas de se comunicar presentes em nossa sociedade, garantindo que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. A diversidade linguística contribui para a inclusão de grupos minoritários, promovendo a igualdade e o respeito pela pluralidade cultural e linguística.

Garantir o respeito e a valorização das diversas línguas e dialetos é um passo importante para a construção de uma sociedade mais igualitária. Ao reconhecer a diversidade linguística, proporcionamos um ambiente mais inclusivo e acolhedor, no qual todas as pessoas se sintam representadas e têm suas expressões culturais e identidades preservadas.

A linguística é um campo amplo de conhecimento, e a língua, como objeto de estudo, possui a capacidade de criar diversos contextos de comunicação. Nesse sentido, a educação deve assumir o compromisso de ensinar e aprender as diferentes formas linguísticas existentes, que representam a cultura e a identidade de um povo. Como destaca Bechara (1989): “A grande missão do professor de língua materna é […] transformar seu aluno num poliglota dentro de sua própria língua, possibilitando-lhe escolher a língua funcional adequada a cada momento de criação [… ].” (BECHARA, 1989, p. 14).

A diversidade linguística também desempenha um papel importante na troca de conhecimentos e no enriquecimento cultural. Ao incentivar a preservação e valorização das diferentes línguas, contribuímos para a formação de uma sociedade mais rica em termos de patrimônio cultural e conhecimentos compartilhados.

4.1 Benefícios da Diversidade Linguística na Inclusão Social

  • Promoção da igualdade de oportunidades para grupos minoritários.
  • Preservação das identidades culturais.
  • Valorização da pluralidade linguística e cultural.
  • Enriquecimento das trocas de conhecimento.
  • Estímulo à empatia e compreensão entre diferentes grupos e comunidades.

A diversidade linguística é um patrimônio valioso que deve ser reconhecido, valorizado e protegido. Ao promover a inclusão de grupos minoritários, garantir a igualdade de oportunidades e enriquecer nossa sociedade, fortalecemos os laços entre as pessoas e contribuímos para a construção de um futuro mais justo e igualitário.

Noam Chomsky (1957) a competência linguística inata, dos usuários da língua, para aquisição e uso da linguagem, não compromete o desempenho em situações reais de comunicação.

Portanto, a variação linguística pode ter uma contribuição significativa para o aprendizado de línguas e isso ocorre porque esta reflete as diferentes maneiras pelas quais as pessoas usam a linguagem em diferentes contextos sociais e culturais.

4.2 Uma Sociedade Diversa e Inclusiva

A linguagem oral também desempenha um papel crucial na construção de uma sociedade diversa e inclusiva. Ao promover a comunicação verbal, valorizamos a diversidade de vozes, perspectivas e experiências, dando espaço para que todos sejam ouvidos e compreendidos. Através da linguagem oral, podemos romper barreiras culturais e promover a igualdade e o respeito.

Ao reconhecer e valorizar a diversidade linguística, garantimos que todos os indivíduos tenham a oportunidade de se expressar em sua própria língua e compartilhar sua cultura. Isso contribui para a construção de uma sociedade mais justa, equitativa e acolhedora, onde cada pessoa seja respeitada em sua singularidade.

Benefícios da Linguagem Oral na Socialização
Promove a interação e as relações interpessoais
Facilita a expressão de ideias, emoções e opiniões
Estabelece uma comunicação efetiva e clara
Encoraja a colaboração e o trabalho em equipe
Possibilita a troca de informações e conhecimentos

5. A Importância do Acesso à Linguagem Oral

O acesso à linguagem oral desempenha um papel crucial na integração de grupos minoritários. Ao garantir que todos os indivíduos tenham a oportunidade de se comunicar efetivamente, a sociedade promove a igualdade, a inclusão e o respeito pela diversidade. Através do acesso à linguagem oral, os membros de grupos minoritários podem se expressar, compartilhar suas experiências e perspectivas, e participar ativamente nas decisões e na construção coletiva da sociedade. Além disso, o acesso à linguagem oral também contribui para a redução das barreiras sociais, permitindo a interação e a integração desses grupos em diversos contextos sociais.

 

Benefícios do Acesso à Linguagem OralExemplo
Promoção da igualdade de oportunidadesMembros de grupos minoritários têm voz e participação ativa
Combate à discriminaçãoMaior compreensão e tolerância pela diversidade linguística
Fomento da inclusão socialAcesso a informações, serviços e oportunidades
Fortalecimento da identidade e culturaPreservação e valorização das línguas e tradições de grupos minoritários

Garantir o acesso à linguagem oral é um compromisso coletivo que envolve ações nas esferas educacionais, governamentais e sociais. É fundamental promover a educação inclusiva, o desenvolvimento de recursos e tecnologias assistivas, a capacitação de profissionais da área da comunicação e a valorização da diversidade linguística em todos os âmbitos da vida em sociedade.

O acesso à linguagem oral é um direito fundamental para todos os indivíduos, independentemente de seus contextos e características. Promover a igualdade e a inclusão social requer o reconhecimento e a valorização da diversidade linguística, bem como esforços conjuntos para garantir que todos possam se comunicar e participar plenamente na sociedade.

Conclusão

A linguagem oral desempenha um papel crucial na promoção da inclusão social, permitindo a comunicação, interação e participação ativa de todos os indivíduos na sociedade. Ao garantir a acessibilidade comunicativa e promover a diversidade linguística, podemos criar um ambiente mais igualitário e acolhedor.

Através da comunicação inclusiva, oferecemos a oportunidade para que todas as pessoas se expressem, sejam ouvidas e compreendidas, independentemente de suas habilidades e características. Valorizar a diversidade linguística contribui para a formação de uma sociedade mais justa, onde todos tenham a chance de participar e contribuir para o desenvolvimento social.

Portanto, a inclusão social e a linguagem oral são dois elementos inseparáveis que devem ser abordados em conjunto. Ao adotarmos a comunicação inclusiva e valorizarmos a diversidade linguística, estamos construindo bases sólidas para uma sociedade inclusiva, onde todos têm direito à participação plena e igualitária.

FAQ

Qual o papel da linguagem oral na inclusão social?

A linguagem oral desempenha um papel fundamental na inclusão social, permitindo a comunicação, interação e participação ativa de todos os indivíduos na sociedade.

Por que o acesso à linguagem oral é importante para a inclusão social?

O acesso à linguagem oral é importante para a inclusão social, pois permite a participação ativa de todos os indivíduos na sociedade, independente de suas habilidades e características.

O que é acessibilidade comunicativa e como ela contribui para a inclusão social?

A acessibilidade comunicativa é essencial para garantir o acesso à linguagem oral por parte de todos os indivíduos, independentemente de suas habilidades e características. Ela contribui para a inclusão social ao tornar a linguagem e a comunicação acessíveis a todos.

Qual a importância da linguagem na comunicação de pessoas com deficiência intelectual?

A linguagem desempenha um papel importante na autonomia e na participação social das pessoas com deficiência intelectual, permitindo que elas se expressem, compartilhem suas necessidades e desejos, e participem ativamente das decisões que envolvem suas vidas.

Como a comunicação verbal contribui para a inclusão e a igualdade?

A comunicação verbal contribui para a inclusão e a igualdade, garantindo que todos tenham a oportunidade de se expressar e serem ouvidos. Ela permite que as pessoas participem ativamente e sejam consideradas nas decisões que envolvem suas vidas.

Qual o papel da educação na promoção da acessibilidade comunicativa e na inclusão social?

A educação desempenha um papel fundamental na promoção da inclusão social e na garantia do acesso à linguagem oral para todos os indivíduos. Ela é responsável por garantir a acessibilidade comunicativa por meio da adoção de recursos e estratégias que promovam a inclusão de todos os estudantes.

Qual a importância da linguagem oral e da comunicação inclusiva na construção de uma sociedade mais igualitária?

A linguagem oral e a comunicação inclusiva são fundamentais na construção de uma sociedade mais igualitária, acolhedora e justa, onde todos tenham a oportunidade de participar e contribuir para o desenvolvimento social.

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Auxiliadora Lemos
Auxiliadora Lemos

Sou Auxiliadora Lemos. Professora e Psicopedagoga Clínica com mais de 18 anos de experiência na área. Esse espaço é dedicado a assuntos da Psicopedagogia, para guiar estudantes, recém-formados e profissionais que estão começando na área. Meu objetivo é oferecer suporte, compartilhar conhecimentos, dar dicas de recursos e facilitar a transição acadêmica à prática psicopedagógica. Vamos explorar juntos o fascinante universo do desenvolvimento humano e da aprendizagem!

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