psicopedagogia

PSICOPEDAGOGIA: O QUE É E PARA QUE SERVE? DESCUBRA SEUS BENEFÍCIOS E APLICAÇÕES

Você já se perguntou o que é a psicopedagogia e como ela pode ajudar você? Essa área engloba estudo de aprendizagem e desenvolvimento humano. Ela busca entender por que as pessoas enfrentam dificuldades para aprender. E também como criar estratégias para melhorar isso.

Mas a psicopedagogia pode mesmo fazer uma grande diferença na vida dos indivíduos? Vamos ver os principais benefícios e como ela é usada no ambiente escolar e clínico.

O Que é Psicopedagogia?

Segundo Porto (2006 p.107) “A psicopedagogia é uma área de estudo nova, voltada para o atendimento de sujeitos que apresentam problemas de aprendizagem.” (…) A autora acentua que “cabe à Psicopedagogia o objetivo de resgatar uma visão mais globalizante do processo de aprendizagem e dos problemas desses processos”.

Segundo as teóricas Silvana Martines e Silvia Felizardo (1994, p.5) a psicopedagogia é o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a pedagogia e a psicologia. O campo dessa mediação recebe também influências da psicanálise, da linguística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia, da filosofia humanista existencial e da medicina.

De acordo com Visca, (apud Bossa, 2000, p.39), a Psicopedagogia foi inicialmente uma ação subsidiada da Medicina e da Psicologia, perfilando-se posteriormente como um conhecimento independente e complementar, possuída de um objeto de estudo, denominado de processo de aprendizagem, e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos próprios.

Para SISTO (1996) é uma área de estudos que trata da aprendizagem escolar, quer seja no curso normal ou nas dificuldades.

A psicopedagogia é a abordagem que investiga e compreende o processo de aprendizagem e a relação que o sujeito aprendente estabelece com a mesma, considerando a interação dos aspectos sociais, culturais e familiares. O psicopedagogo articula contribuições de áreas como a psicologia, pedagogia e medicina, entre outras, com o objetivo de pôr à disposição do indivíduo a construção do seu conhecimento e a retomada do seu processo de aprendizagem. E, ainda busca possibilitar o florescimento de novas necessidades, de modo a provocar o desejo de aprender e não somente uma melhora no rendimento escolar (FERREIRA, 2008, p. 141).

Definição e Conceitos Fundamentais

O termo Psicopedagogia é de difícil definição, pois diferentes autores oferecem diversas perspectivas sobre o seu significado e abrangência. Essa pluralidade de definições deve à natureza interdisciplinar da Psicopedagogia, que integra conhecimentos de pedagogia, psicologia, neurociência, fonoaudiologia, entre outras áreas. Para alguns, a Psicopedagogia se concentra principalmente no estudo das dificuldades de aprendizagem e na reeducação desses processos. Outros autores destacam a Psicopedagogia como uma área que investiga tanto o processo de aprendizagem quanto as relações afetivas, sociais e cognitivas envolvidas.

Para  (SCOZ, 1992), a Psicopedagogia pode ser definida como uma área de estudo sobre o processo de aprendizagem, assim como suas dificuldades, a partir de uma ação profissional que engloba, integra e sintetiza vários campos de conhecimento. 

Segundo (KIGUEL, 1987), ela pode ser concebida como uma área que visa a relacionar a ciência pedagógica, psicológica, fonoaudiológica, neuropsicológica, psicolinguística, entre outras, na busca de uma compreensão integradora da aprendizagem.

As definições de Scoz (1992) e Kiguel (1987) sobre Psicopedagogia convergem ao destacar seu caráter interdisciplinar e sua função central no estudo e intervenção nos processos de aprendizagem. Para Scoz, a Psicopedagogia é uma área que examina as dificuldades de aprendizagem através de uma ação profissional que integra diversos campos do saber, o que reforça sua abrangência teórica e prática. Já Kiguel enfatiza a conexão entre áreas como pedagogia, psicologia, fonoaudiologia e neuropsicologia, ressaltando a natureza integrada da Psicopedagogia, que busca uma compreensão holística dos mecanismos de aprendizagem. Juntas, essas definições destacam a Psicopedagogia como um campo que une saberes distintos para oferecer uma visão ampla e profunda das complexidades envolvidas na aprendizagem.

Segundo Scoz, in Bossa (2000, p.8), “a Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, e numa ação profissional deve englobar vários campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os”.

Para Rubinstein (1987, p. 103), […] num primeiro momento a Psicopedagogia esteve voltada para a busca e o desenvolvimento de metodologias que melhor atendessem aos portadores de dificuldades, tendo como objetivo fazer a reeducação ou a remediação e desta forma promover o desaparecimento do sintoma. E, ainda, a partir do momento em que o foco de atenção passa a ser a compreensão do processo de aprendizagem e a relação que o aprendiz estabelece com a mesma, o objeto da psicopedagogia passa a ser mais abrangente: a metodologia é apenas um aspecto no processo terapêutico, e o principal objetivo é a investigação de etiologia da dificuldade de aprendizagem, bem como a compreensão do processamento da aprendizagem, considerando todas as variáveis que intervêm neste processo.

Em resumo, conforme Rubinstein (1987), a Psicopedagogia focou inicialmente em metodologias externas para reeducar ou remediar as dificuldades de aprendizagem, buscando eliminar os sintomas. No entanto, com o avanço da área, o foco se amplia para a compreensão mais profunda do processo de aprendizagem e das relações que o aprendizado estabelece com ele. Assim, a Psicopedagogia passou a abranger não apenas metodologias de intervenção, mas também a investigação das causas das dificuldades e a análise das múltiplas variáveis ​​que influenciam o aprendizado.

Por conseguinte, as definições variam conforme o foco de cada autor: enquanto alguns priorizam a intervenção terapêutica e a remediação das dificuldades, outros enfatizam a prevenção, a avaliação e a promoção de um ambiente educacional mais inclusivo e adaptado. Assim, a diversidade de visões reflete a complexidade do campo e sua constante evolução, conforme novas teorias e abordagens emergem para compreender melhor os processos de aprendizagem.

Origem e Evolução da Psicopedagogia

A Psicopedagogia surgiu na Europa, na década de 1940, com foco em investigar as influências orgânicas nas dificuldades de aprendizagem. Ao longo do século XIX, médicos, pedagogos e psiquiatras, como Maria Montessori e Decroly, questionaram o “não-aprender”. A consolidação na América do Sul ocorreu na década de 1950, com a Argentina sendo pioneira na formação universitária e no trabalho de Jorge Visca, que definiu oficialmente a Psicopedagogia como uma área de estudo. Desde então, a psicopedagogia evoluiu, integrando saberes pedagógicos e psicológicos para abordar problemas de aprendizagem. Hoje, ela cresceu e abraçou ideias de várias áreas, como neuropsicologia, fonoaudiologia terapia ocupacional e tantas outras. Abaixo será colocado a evolução na linha do tempo.

Linha do Tempo: Origem e Evolução da Psicopedagogia

  1. Início do Século XIX – Surgimento na Europa: Um dos principais objetivos que levaram ao surgimento da Psicopedagogia foi a investigação sobre as dificuldades de aprendizagem ou o “não-aprender” em algumas crianças. Durante muito tempo, essas dificuldades foram vistas como uma patologia exclusiva da criança. No entanto, no século XIX, médicos, pedagogos e psiquiatras na Europa começaram a questionar essa visão e a explorar outros fatores. Entre os pioneiros desse movimento estavam Maria Montessori, Decroly e Janine, que levantaram discussões fundamentais sobre as características do “não-aprender” (Gasparian, 1997, p. 15).
  2. Década de 1940 – As primeiras noções sobre Psicopedagogia, conforme descritas em literaturas especializadas, surgiram na França por volta da década de 1940. Durante esse período, a Europa voltou sua atenção para o estudo das possíveis influências de natureza orgânica que poderiam comprometer o desempenho escolar. Dessa forma, médicos e educadores, compartilhando objetivos semelhantes, chegaram a colaborar em pesquisas externas para identificar possíveis problemas de aprendizagem. O foco dessas iniciativas foi tanto o diagnóstico de questões orgânicas quanto a elaboração de intervenções pedagógicas que favoreceram o sucesso escolar.
  3. Década de 1950 – Consolidação da Psicopedagogia na América do Sul. Nessa década  a Psicopedagogia começou a se consolidar, com a Argentina sendo pioneira na América Latina. Em 1956, foi instituída a primeira formação universitária em Psicopedagogia no país. A europeia Arminda Aberastury, professora, pediatra e psicanalista, desempenhou um papel importante nesse processo, ao lado do argentino Jorge Visca, considerado o “pai da Psicopedagogia”. Na década de 1960, Visca fundou o Instituto de Psicopedagogia da Argentina e foi diretamente responsável pela definição oficial da Psicopedagogia como uma área de conhecimento. A Psicopedagogia ganha destaque como área prática externa para as dificuldades de aprendizagem. O país se tornou pioneiro na aplicação clínica e educacional, ajudando a consolidar o campo como uma prática integrada entre pedagogia e psicologia.
  4. Década de 1960 – Expansão para o Brasil: A Psicopedagogia começa a se desenvolver no Brasil a partir da influência de teóricos argentinos, especialmente Jorge Visca, que foi um dos primeiros a promover cursos e formações na área. A partir daí, o campo começa a se estruturar no Brasil, com foco tanto na atuação clínica quanto institucional.
  5. 1970-1980 – Fortalecimento e Consolidação no Brasil: Durante essas décadas, a Psicopedagogia ganha relevância no Brasil, especialmente com a criação de cursos de especialização e a formação de associações e entidades dedicadas ao estudo e à orientação da prática. Nomes como Alicia Fernández também começaram a ter forte influência nas abordagens psicopedagógicas do país.
  6. 1980 – Publicação de Obras Relevantes: A Psicopedagogia se consolida como área de conhecimento com a publicação de livros fundamentais, como Uma Introdução às Dificuldades de Aprendizagem de Vítor da Fonseca em Portugal, e o desenvolvimento de uma literatura própria no Brasil, com obras de vários autores nacionais.
  7. Década de 1990 – Crescimento do Campo no Brasil: Nos anos 1990, o campo da Psicopedagogia no Brasil se fortalece com o aumento das formações em diversas universidades e o reconhecimento de sua importância para a educação inclusiva e a intervenção em problemas de aprendizagem. O foco na interdisciplinaridade torna-se ainda mais evidente.
  8. Anos 2000 – Psicopedagogia Clínica e Institucional: A partir dos anos 2000, há uma expansão das práticas clínicas e institucionais, com o psicopedagogo atuando tanto no diagnóstico e intervenção de dificuldades de aprendizagem, como também no planejamento e orientação educacional dentro de instituições de ensino.
  9. Atualidade – Expansão Global e Regulamentação: Atualmente, a Psicopedagogia continua a evoluir, sendo aplicada em vários países e se integrando cada vez mais às áreas de neurociência, psicologia e pedagogia. No Brasil, apesar de não ser uma profissão regulamentada oficialmente, há uma grande valorização e reconhecimento da atuação psicopedagógica nas áreas de saúde e educação, com uma demanda crescente por profissionais capacitados.

Para ampliação desse tópico veja outro Artigo nesse link:  https://serpsicopedagoga.com.br/origem-da-psicopedagogia/

Essa tabela abaixo, mostra de forma resumida a evolução da psicopedagogia:

Evolução da PsicopedagogiaDécadas
 1. Surgimento e Consolidação  1940 – 1970
 2. Expansão Interdisciplinar  1970 – 1990
 3. Integração com Outras Áreas  1990 – Atual

Áreas de atuação do psicopedagogo

Benefícios da Psicopedagogia

A Psicopedagogia tem se destacado e expandido no campo educacional, trazendo benefícios significativos. Suas contribuições incluem a melhoria dos processos de aprendizagem e da prática pedagógica, o fortalecimento das relações afetivo-emocionais no ambiente escolar, e a organização mais eficaz do espaço educacional. Além disso, a Psicopedagogia atua de forma preventiva, ajudando a evitar dificuldades de aprendizagem, e oferece diagnósticos e instruções práticas para lidar com esses desafios, promovendo um desenvolvimento mais saudável e equilibrado para os alunos.

Assim, a Psicopedagogia vem se consolidando como uma área essencial para a educação, oferecendo benefícios que vão além da simples intervenção em dificuldades de aprendizagem. Suas contribuições incluem a criação de práticas pedagógicas mais práticas, ao integrar conhecimentos de diferentes áreas, como psicologia, pedagogia e neurociência. Isso possibilita uma abordagem mais completa do processo de aprendizagem, ajudando a adaptar o ensino às necessidades individuais dos alunos.

Segundo Soares (2014), a psicopedagogia possibilita estudar as características da
aprendizagem humana, como é o processo de aprendizagem e com a habilidade de reconhecer
quais os fatores que influenciam na aprendizagem inserindo um tratamento adequado. 

Além disso, a Psicopedagogia também tem um papel fundamental na promoção de um ambiente escolar saudável, trabalhando para melhorar as relações afetivas e emocionais entre alunos, professores e familiares. A organização do espaço escolar, a mediação de conflitos e a criação de um ambiente que estimule o aprendizado são outros benefícios da atuação psicopedagogia.

A prevenção é outro ponto de destaque, pois a Psicopedagogia não apenas intervém quando os problemas já estão presentes, mas também buscam preventivamente, identificar sinais de dificuldades de aprendizagem de maneira precoce evitando que eles se agravem. Com diagnósticos precisos e instruções específicas, o psicopedagogo ajuda o aluno a superar barreiras no aprendizado e alcançar seu potencial, contribuindo de maneira significativa para seu sucesso acadêmico e pessoal.

A Prática do Psicopedagogo no Âmbito Clínico e Escolar

A Prática do Psicopedagogo no Âmbito Clínico e Escolar envolve uma abordagem multidisciplinar que abrange tanto o campo da saúde quanto da educação. O psicopedagogo é um profissional capacitado para atuar em contextos clínicos e institucionais, com o objetivo de compreender as diversas dimensões da aprendizagem humana. Sua atuação vai além da simples intervenção pedagógica, pois envolve uma prática reflexiva e relacional, na qual o psicopedagogo interpela o sujeito da aprendizagem, buscando compreender suas dificuldades e potencialidades.

No âmbito clínico, o psicopedagogo trabalha de forma terapêutica, diagnosticando e intervindo em casos de dificuldades de aprendizagem, enquanto no contexto escolar, sua atuação é predominantemente preventiva, promovendo estratégias para melhorar o processo de ensino-aprendizagem. A prática psicopedagógica é pautada por um conjunto de atitudes que envolvem a escuta ativa, uma observação detalhada e a aplicação de estratégias específicas para cada caso, sempre levando em conta o desenvolvimento cognitivo, emocional e social dos sujeitos. Dessa forma, o psicopedagogo contribui significativamente para a superação de obstáculos no processo de aprendizagem e para o pleno desenvolvimento dos indivíduos.

O psicopedagogo deve conhecer os elementos que fazem com que o sujeito aprenda isso
contribuirá para o avanço daqueles que tem dificuldades de aprendizagem (BOSSA, 2016)

Na atuação escolar, o psicopedagogo exerce um papel preventivo e colaborativo, podendo atuar diretamente com os profissionais da educação ou dentro do próprio ambiente escolar. Seu principal objetivo é identificar, de forma precoce, possíveis dificuldades ou inquietações no processo de aprendizagem, permitindo a tomada de medidas para prevenir o agravamento desses problemas. O psicopedagogo contribui para a formação de educadores, orientando-os sobre estratégias pedagógicas que favoreçam a inclusão e o desenvolvimento dos alunos.

Na atuação clínica, o psicopedagogo trata as dificuldades de aprendizagem de forma individualizada, realizando diagnósticos e desenvolvendo técnicas corretivas. Além disso, ele orienta pais e professores, estabelecendo uma rede de apoio integrada com outros profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos e psicomotricistas, com o objetivo de proporcionar uma intervenção completa e eficaz no processo de ensino-aprendizagem. Essa atuação multidisciplinar garante uma abordagem mais abrangente, que considera os aspectos emocionais, cognitivos e sociais do estudante.

O diagnóstico realizado pelo psicopedagogo é um trabalho inicial de identificação, onde
acontece a investigação e a intervenção, porém ambas ocorrem concomitantemente com a
finalidade de acompanhar a evolução do indivíduo (BOSSA, 2016). 

O psicopedagogo deve tomar cuidado em burocratizar o trabalho do docente, pois seu foco deve ser em desenvolver condições positivas nos processos educativos. Seu objetivo deve ser de reinserir o indivíduo, seja criança, adolescente ou adulto, numa aprendizagem satisfatória e saudável (LIBÂNEO, 2016).

A citação de Libâneo alerta para a importância do psicopedagogo não transformar seu trabalho em algo burocrático ou meramente técnico, que possa sobrecarregar o professor com procedimentos ou regras desnecessárias. O foco principal do psicopedagogo deve estar em criar condições que favoreçam um ambiente de aprendizagem positivo e saudável. Seu objetivo central é ajudar a reintegrar alunos, sejam crianças, adolescentes ou adultos, no processo de aprendizagem de maneira eficaz, garantindo que eles possam aprender de forma satisfatória e se desenvolver integralmente. Assim, o psicopedagogo deve atuar como facilitador, buscando soluções que promovam a inclusão e o sucesso escolar, em vez de apenas seguir procedimentos rígidos ou administrativos.

Em suma, a prática do psicopedagogo no âmbito clínico e escolar é fundamental para promover o desenvolvimento integral dos alunos, tanto de forma preventiva quanto terapêutica. Seja participando diretamente na escola, orientando educadores, ou em consultório clínico, diagnosticando e tratando dificuldades de aprendizagem, o psicopedagogo busca compreender e intervir nos processos educativos de maneira ampla e eficaz, sempre focado no bem-estar e no sucesso escolar do indivíduo.

Conclusão

A psicopedagogia é muito importante para entender e ajudar no aprendizado e desenvolvimento das pessoas. Ela ajuda a identificar problemas de aprendizado cedo e promove a inclusão na escola. O trabalho dos psicopedagogos é crucial para uma boa educação e o crescimento pleno das pessoas.

Usar a psicopedagogia pode mudar vidas e criar uma sociedade mais justa e aberta. A conclusão sobre psicopedagogia mostra que ela é essencial para o desenvolvimento e aprendizado. Também ajuda a garantir igualdade de oportunidades em educação.

Então, a psicopedagogia é uma ferramenta importante para enfrentar os desafios da educação hoje. Ela garante que todos os alunos tenham uma boa educação, mesmo com suas diferenças ou necessidades.

FAQ

O que é a psicopedagogia?

A psicopedagogia é um campo que mistura várias áreas para entender como as pessoas aprendem e crescem. Ela busca entender o que impede o aprendizado e criar maneiras de ajudar. Além disso, busca incluir todos na educação.

Quais são os principais benefícios da psicopedagogia?

A psicopedagogia ajuda a entender e superar dificuldades de aprendizado. Ela cria estratégias para melhorar a educação. E também ajuda a incluir todos na escola, promovendo o crescimento completo das pessoas.

Quais são as aplicações práticas da psicopedagogia?

A psicopedagogia é usada em vários lugares. Em clínica, ajuda indivíduos diretamente, criando planos para melhorar o aprendizado. Em escolas, trabalha com professores e gestores para melhorar a educação de todos.

Qual o papel do psicopedagogo nas áreas possíveis de atuação?

O papel essencial do psicopedagogo é o de ser mediador, atuando em diferentes campos de ação, situando-se tanto na Saúde como na Educação, já que seu fazer visa compreender as variadas dimensões da aprendizagem humana, que, afinal, ocorrem em todos os espaços e tempos sociais.

Por que vem crescendo a necessidade do psicopedagogo nas instituições e na clínica?

Porque o Psicopedagogo trabalha essencialmente com o fenômeno aprendizagem. Aprendizagem em seu processo maior, num processo educativo na vida, na sociedade, nas relações 

REFERÊNCIAS:

BOSSA, Nádia Aparecida. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2ª. Ed. 2000.

FERREIRA, Lúcia Gracia. Duas visões psicopedagógicas sobre o fracasso escolar. São Paulo: ABPp,
2008 n 77, p. 139-145.

MARTINES, Silvana; FELIZARDO, Silvia. Psicopedagogia e Realidade Escolar: O problema escolar e aprendizagem. 15ª. Ed. Petrópolis. Vozes. 2004

PORTO, Olívia. Psicopedagogia institucional: teoria, prática e assessoramento psicopedagógico. Editora Wak,2006.

RUBINSTEIN, E. A intervenção psicopedagógica clínica. In: SCOZ, B. J. L. et al. Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

VISCA, J. Clínica Psicopedagógica: epistemologia convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

Auxiliadora Lemos
Auxiliadora Lemos

Sou Auxiliadora Lemos. Professora e Psicopedagoga Clínica com mais de 18 anos de experiência na área. Esse espaço é dedicado a assuntos da Psicopedagogia, para guiar estudantes, recém-formados e profissionais que estão começando na área. Meu objetivo é oferecer suporte, compartilhar conhecimentos, dar dicas de recursos e facilitar a transição acadêmica à prática psicopedagógica. Vamos explorar juntos o fascinante universo do desenvolvimento humano e da aprendizagem!

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